Investigação à morte de Rosalina "em fase de conclusão"

O responsável pelas investigações do caso da morte de Rosalina Ribeiro no Rio de Janeiro, delegado Henrique Damasceno, afirmou hoje que o processo está prestes a ser concluído.
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"O inquérito está em fase de conclusão, prestes a ser divulgado. Eu não tenho autorização para fornecer informação sobre as investigações e, sinceramente, não acho que é o momento. Nós trabalhámos muito arduamente em cima dest caso para eu divulgar informações uma, duas semanas antes da finalização e prejudicar as conclusões", afirmou o delegado.

Em reportagem publicada hoje, o semanário Sol, em Portugal, afirma que "fontes judiciais do Rio de Janeiro" indicaram que a Polícia brasileira afirma-se detentora de "fortes indícios" do envolvimento do advogado Duarte Lima no assassinato da portuguesa Rosalina Ribeiro, no Rio de Janeiro, em 7 de Dezembro de 2009.

O delegado, no entanto, garantiu que essas informações não saíram da Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro, onde estão a correr as investigações sobre o caso.

"O inquérito não tramita só aqui. Tramita também junto ao Ministério Público e ao poder judiciário. Eu posso cobrar sigilo dos meus servidores. Os outro órgãos são independentes da Polícia, mas também não creio que essas informações tenham saído de lá", reforçou Damasceno.

Em declarações à imprensa portuguesa na sede da delegacia, no Rio de Janeiro, Damasceno garantiu ainda que a Polícia tomará uma decisão e anunciará quando o caso estiver encerrado, o que acredita irá acontecer num prazo de dez dias.

"As investigações são extremamente complexas. Eu conheço muito bem as deligências e as provas, sei tudo o que tem dentro, mas há coisas que ainda estão chegando. E, como ainda estão chegando, seria muito leviano divulgar agora. Pode ser que, ao analisar essas últimas deligências, eu ainda ache necessário pedir alguma prova mais", ponderou.

Damasceno afirmou tratar-se de um caso "muito complexo", no qual os polícias trabalharam "arduamente" durante todo esse tempo.

Rosalina Ribeiro, antiga secretária do milionário Lúcio Feteira, estava a disputar na Justiça com a filha deste uma herança e Duarte Lima era o seu advogado.

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